Bota-fora no bairro Porto D’anta acontece nesta quinta

Serviços Urbanos
18/04/2012 17h24
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O convite para que todos os moradores participem do Bota-fora acontece ao longo do dia anterior. O aviso transmitido pelo carro de som busca alcançar as ruas do bairro com um objetivo simples e direto: incentivar a população local a retirar de dentro de casa tudo o que não está sendo utilizado, para que os agentes de limpeza realizem o recolhimento no dia seguinte. Assim se inicia o trabalho conjunto do Bota-fora, uma operação complementar de limpeza urbana que tem na cooperação mútua seu principal alicerce.

O projeto é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), que busca incrementar os serviços programados no cronograma de limpeza urbana da cidade. Nesta quinta-feira, 19, o Bota-fora será realizado no Porto D'anta, como parte do processo final do mutirão de limpeza iniciado nas ruas do bairro, na última segunda-feira, 16. Mas durante esta quarta-feira, 18, o lembrete já vem sendo feito aos moradores do bairro, e continuará enquanto as equipes de limpeza estiverem atuando durante as ações do Bota-fora.

"O pessoal está envolvido, até porque foi um anseio deles. Os moradores fizeram um ofício solicitando a operação para a retirada dos materiais que não servem ou não prestam mais", explicou o coordenador do Aterro Controlado da Emsurb, Reinaldo Souza. Os materiais descartados pelos residentes normalmente variam de móveis velhos e eletrodomésticos quebrados a outros materiais sem utilidade encontrados nos quintais ou garagens, e que possam contribuir com a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

Além das seis equipes (cada qual composta por 12 agentes e acompanhadas de seis caçambas), que estão realizando desde a segunda-feira o mutirão de limpeza no bairro, outras duas caçambas, um caminhão de carroceria, uma retroescavadeira e um caminhão coletor irão auxiliar os trabalhos do Bota-fora, mas somente a colaboração dos moradores garantirá que o recolhimento feito pelos agentes diretamente nas calçadas das casas não será em vão, e que esses materiais despejados não ficarão amontoados nas residências, em locais públicos ou serão encaminhados a terrenos baldios.